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segunda-feira, 11 de abril de 2022

TRIDUO PASCAL
Quinta Feira Santa - CEIA DO SENHOR
ANO C  -  14/04/2022:

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Tema da Quinta Feira Santa:



Coenantibus autem eis, accepit Jesus panem, et benedixit ac fregit, deditque discipulis suis, et ait: Accipite et comedite; hoc est corpus meum. Et accipiens cal icem, gratias egit, et dedit illis dicens: Bibite ex hoc omnes. Hic est enim sanguis meus novi Testamenti, qui pro multis effundetur in remissionem peccatorum… Erat autem recumbens unus ex discipulis ejus in sinu Jesu, quem diligebat Jesus (Mt 26, ; Jo 13).
Enquanto comiam, tomou Jesus o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai, comei. Isto é o meu corpo. Tomou, em seguida, um cálice, deu graças e entregou-lhes dizendo:
Este é o meu sangue, sangue da aliança, que vai ser derramado por muitos para a remissão dos pecados … Ora um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava à mesa junto do peito de Jesus (Mt 26, 26-28; Jo 13, 12).
Primeiro Prelúdio. O Cenáculo. Jesus está como transfigurado no meio dos seus apóstolos. As fontes do amor vão abrir-se para darem ao mundo a Eucaristia.
Segundo Prelúdio. Obrigado, Senhor. Com S. João, agradeço-vos, amo-vos, dou-me todo a vós.
PRIMEIRO PONTO: A Eucaristia. – Ó prodígio inaudito! O Senhor supremo faz-se alimento da sua pobre e miserável criatura!
Enquanto comiam, nesta noite da última Ceia, Jesus estava sentado com os seus discípulos. – Ergue os olhos para o seu Pai e recolhe-se numa ardente oração. Está como transfigurado. – Consideremos o céu aberto acima da sua cabeça: os Anjos admirados tremem de alegria e de temor … de alegria: a Eucaristia inflamará e santificará tantos corações! Acenderá no seio da Igreja uma tal fogueira de dedicação e de amor!… de temor também: a Eucaristia encontrará tantos ingratos! Será profanada pelos Judas de todos os séculos!
Escutemos as palavras de Jesus: «Tomai e comei, isto é o meu corpo; bebei, isto é o meu sangue … ». – Eu vos saúdo, ó verdadeiro corpo, nascido da Virgem Maria!
Verei os apóstolos aproximarem-se, tomarem o seu lugar nesta primeira comunhão … Maria, a Mãe bem-amada de Jesus! Quem poderia dizer o ardor da sua caridade! É o seu Filho que ela recebe! É a carne, é o sangue que ela lhe deu! Correntes de amor sobem para o céu nos transportes desta casta união, destes santos arrebatamentos.
«Fazei isto em minha memáris-, acrescenta Jesus, e os seus apóstolos são feitos sacerdotes para a eternidade. Unamo-nos ao seu acto de fé e de amor.
SEGUNDO PONTO: Judas! – A Paixão começa no Cenáculo, com a atitude de Judas tão cruelmente ofensiva para o Coração de Jesus. O traidor já vendeu o seu divino Mestre. Entretanto assiste hipocritamente à Ceia e à instituição da Eucaristia. Comunga sem dúvida sacrilegamente. 
Nosso Senhor experimenta abatimento e piedade. Tenta ainda salvá-lo. Adverte­o: «Um de vós, diz, que estais comigo a esta mesa, trelr-me-e-, Isto devia recordar ao traidor a lamentação de David: «Se um inimigo me tivesse ofendido, tê-lo-ia suportado, mas vó~ um amigo que vivia à minha mesa … »
Nosso Senhor deixa manifestar a sua tristeza, não por causa de si mesmo, Ele sabe que deve morrer: «No que diz respeito ao Filho do homem, diz, vai acontecer segundo o que foi determineao». Mas entristece-se por causa do crime do seu discípulo: «Ai daquele, diz, pelo qual o Filho do homem é treidot: (Lc 22,22). Mas nada toca o pecador endurecido.
Ó Coração sagrado, vítima dos homens, peço-vos perdão pela traição de Judas e pelos crimes que vos hão-de afligir, humilhar, e ferir até ao fim dos tempos sobre todos os altares da terra; perdão pelos cristãos indignos, perdão pelos sacerdotes apóstatas!
TERCEIRO PONTO: S. João sobre o Coração de Jesus. – Entremos no Cenáculo no momento da acção de graças desta primeira comunhão da terra. S. João repousa com abandono e ternura sobre o Coração de Jesus. É a realização de um quadro do Cântico dos Cânticos: «O meu Bem-Amado é para mim e eu sou para ele … Eu sou para o meu Bem-Amado e o seu Coração volta-se para min» (Cant. 2).
Jesus compraze-se na sua imolação eucarística. Esta Páscoa fecunda, que Ele acaba de celebrar com os seus discípulos, renovar-se-à sobre o altar até ao fim dos tempos. É o maná do Novo Testamento, o pão da vida, o pão dos fortes, as delícias dos santos, o penhor da salvação e da ressurreição.
S. João, o apóstolo virgem, o amigo do Esposo, o familiar de Cristo, extasia-se com a comunhão que acaba de fazer, deixa cair ternamente a sua cabeça sobre o peito do seu Mestre querido. Ele é puro, e a castidade dos sentidos e do coração permite ao homem a intimidade com Deus. Atracção inefável que desprende o discípulo da terra e o eleva à região superior da beatitude e do amor.
O discípulo bem-amado apoia sobre o coração sagrado de Jesus os seus lábios donde brotarão os rios da teologia sagrada, a sua fronte que tantos raios maravilhosos de ciência e de sabedoria devem ornamentar, e cingir a auréola dos apóstolos, dos profetas, das virgens, dos mártires.
Cristo reservou a ele somente, porque é puro, escrever com a sua mão os mistérios da pureza incriada, do Verbo de Deus feito carne pela salvação do mundo.
S. João, discípulo bem-amado, atraí-nos convosco para o peito de Jesus quando estamos unidos a Ele na comunhão.

Resoluções. – Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou por eles para lhes assinalar o seu amor! E eu que farei para lhe dar amor por amor? Irei à Eucaristia com uma pureza e um fervor que me aproximam das disposições de S. João.





ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal. 6, 14
Toda a nossa glória está na cruz de Nosso senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres.



LEITURA I Ex 12, 1-8.11-14
Jesus é o verdadeiro Cordeiro pascal que, na sua Paixão, realiza a verdadeira e definitiva libertação do povo de Deus. A Eucaristia é o memorial da sua Paixão; Jesus tomou para sacramento deste memorial precisamente a ceia pascal do Antigo Testamento, mas dando-lhe sentido novo, fazendo-nos assim compreender que a Páscoa antiga encontra a consumação perfeita na sua Páscoa. Como o povo de Deus do Antigo Testamento repetia a ceia pascal em memória da sua passagem do Egipto para a Terra Prometida (a Páscoa antiga), assim agora o povo do Novo Testamento celebra a Eucaristia em memória da Morte e Ressurreição de Jesus (a Páscoa Nova), em que se realiza a passagem deste mundo para o Pai.



Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada casa. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito. Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua».
Palavra do Senhor.




SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 (R. cf. 1 Cor 10, 16)


Refrão: O cálice de bênção
é comunhão do Sangue de Cristo. Repete-se


Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.
(Refrão)


É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
(Refrão)


Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,
na presença de todo o povo.
(Refrão)



LEITURA II 1 Cor 11, 23-26
Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e entregou-a à sua Igreja, para que, na Eucaristia, a Igreja encontrasse, até ao fim dos tempos, quando Ele vier, o memorial da sua Páscoa, isto é, da sua passagem deste mundo para o Pai, pela Morte à Ressurreição. Esta leitura é a mais antiga narração chegada até nós da instituição da Eucaristia pelo Senhor, e da sua celebração pela Igreja, neste caso, na Igreja de Corinto.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Palavra do Senhor.



ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 13, 34
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão



EVANGELHO Jo 13, 1-15
«Amou-os até ao fim»
A leitura situa-nos em plena celebração da última Ceia. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim, e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos. O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que celebramos a Eucaristia.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também».
Palavra da salvação.


5. Na homilia comentam-se os grandes mistérios que neste dia se comemoram: a instituição da sagrada Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade.


L a v a - p é s
6. Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, faz-se a cerimónia do Lava-pés.
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos reservados para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula, se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros.



7. Entretanto, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cânticos apropriados.


ANTÍFONA I cf. Jo. 13, 4.5.15
Para nos dar exemplo, o Senhor levantou-Se da mesa
e começou a lavar os pés aos seus discípulos.


ANTÍFONA II Jo. 13, 6.7.8
Senhor, Tu vais lavar-me os pés?
Jesus respondeu-lhe:
Se não te lavar os pés, não terás parte comigo.


V. Quando Jesus se aproximou de Simão Pedro,
Pedro disse a Jesus:
Senhor, Tu vais lavar-me os pés…


V. O que Eu vou fazer, não o compreendes agora.
Mais tarde o compreenderás.
Senhor, Tu vais lavar-me os pés...


ANTÍFONA III cf. Jo. 13, 14
Se Eu vos lavei os pés, sendo Mestre e Senhor,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros.


ANTÍFONA IV Jo 13, 35
Todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros.
V. Disse Jesus aos seus discípulos:
Todos conhecerão...


ANTÍFONA V Jo. 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.


ANTÍFONA VI 1 Cor 13, 14
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
V. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.


8. Logo a seguir ao Lava-pés, ou, se este se omite, a seguir à homilia, diz-se a oração universal: Ano A p. 1207; Ano B p. 1285; Ano C p. 1358
Nesta Missa não se diz o Credo.


Liturgia eucarística

9. Ao iniciar-se a liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos fiéis com oferta para os pobres.
Entretanto, canta-se a antífona Ubi caritas ou outro cântico apropriado.



ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Cor 11, 24.25
Isto é o meu Corpo, entregue por vós;
este é o cálice da nova aliança no meu Sangue,
diz o Senhor.
Fazei isto em memória de Mim.




ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente, que hoje nos alimentastes na Ceia do vosso Filho, saciai-nos um dia na ceia do reino eterno. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




Transladação do Santíssimo Sacramento


Terminada a oração, o sacerdote, de pé, diante do altar, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa por três vezes o Santíssimo Sacramento. Em seguida, toma o véu de ombros, pega na píxide e cobre-a com as extremidades do véu.


Organiza-se a procissão, com círios e incenso, indo à frente o cruciferário com a cruz, e leva-se o Santíssimo Sacramento, através da igreja, para o lugar da reserva, preparado numa capela convenientemente ornamentada. Entretanto canta-se o hino Pange, lingua (Canta, Igreja, o Rei do mundo) excepto as duas últimas estrofes – ou outro Cântico apropriado.

Celebremos o Mistério
da Divina Eucaristia
Corpo e Sangue de Jesus:
O Mistério de Deus vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a cruz.

Vindo à terra, que O chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do Seu povo.
Foi Profeta, foi Palavra
E Palavra que, pregada,
Fez do mundo um mundo novo.

Foi na Noite Derradeira
Que, na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre
Mãos em bênção sobre a Mesa
Da Primeira Comunhão.

Assim, Deus, que Se fez Homem,
Tudo fez em plenitude
de humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
Chega a esp’rança de quem reza.




Chegada a procissão ao lugar da reserva, o sacerdote depõe a píxide. Seguidamente, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento. Entretanto canta-se o Tantum ergo sacramentum. Depois fecha-se o tabernáculo ou urna da reserva.


Veneremos, adoremos
A presença do Senhor,
Nossa Luz e Pão da Vida.
Cante a alma o Seu louvor,
Adoremos no sacrário
Deus oculto por amor.


Dêmos glória ao Pai do Céu,
Infinita Majestade;
Glória ao Filho e ao Santo Espírito!
Em espírito e verdade,
Veneremos, adoremos
A Santíssima Trindade!


Depois de algum tempo de oração em silêncio, o sacerdote e os ministros fazem a genuflexão e retiram-se para a sacristia.

Segue-se a desnudação do altar e, se possível, retiram-se as cruzes da igreja. Se algumas ficam na igreja, é conveniente cobri-las.

Os que tomaram parte na Missa vespertina não são obrigados à celebração das Vésperas.

Exortem-se os fiéis, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações locais, a dedicar algum tempo da noite à adoração do Santíssimo Sacramento. A partir da meia noite, porém, esta adoração faz-se sem solenidade.

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