segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

 

    Solenidade  -  EPIFANIA DO SENHOR    
  ANO C  -  05/01/2025:



Tema da Epifania do Senhor:

A liturgia deste dia celebra a manifestação de Jesus a todos os homens… O Menino do presépio é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Essa “luz” encarnou na nossa história e no nosso mundo, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação e da vida definitiva.

A primeira leitura anuncia a Jerusalém a chegada da luz salvadora de Deus. Essa luz transfigurará o rosto da cidade, iluminará o regresso a casa dos exilados na Babilónia e atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.

No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm uns “magos” do oriente, que representam todos os povos da terra… Atentos aos sinais da chegada do Messias, esses “magos” procuram-n’O com esperança até O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e aceitam-n’O como “o Senhor”. A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem exceção.

A segunda leitura apresenta o projeto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus. 

ANTÍFONA DE ENTRADA Cf. Ml 3, 1; 1 Cron 29, 12
Eis que vem o Senhor soberano.
A realeza, o poder e o império estão nas suas mãos.



Diz-se o Glória.

ORAÇÃO DA COLETA
Senhor nosso Deus,
que neste dia revelastes o vosso Filho unigénito
aos gentios guiados por uma estrela,
a nós que já Vos conhecemos pela fé
levai-nos a contemplar face a face a vossa glória.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Is 60, 1-6
«Brilha sobre ti a glória do Senhor»

Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado.

Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano.


Leitura do Livro de Isaías
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Vê como a noite cobre a terra e a escuridão os povos. Mas, sobre ti levanta-Se o Senhor e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz e os reis ao esplendor da tua aurora. Olha ao redor e vê: todos se reúnem e vêm ao teu encontro; os teus filhos vão chegar de longe e as tuas filhas são trazidas nos braços. Quando o vires ficarás radiante, palpitará e dilatar-se-á o teu coração, pois a ti afluirão os tesouros do mar, a ti virão ter as riquezas das nações. Invadir-te-á uma multidão de camelos, de dromedários de Madiã e Efá. Virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando as glórias do Senhor.
Palavra do Senhor.



SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)
Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor,
todos os povos da terra. Repete-se


Ó Deus, concedei ao rei o poder de julgar
e a vossa justiça ao filho do rei.
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade.
(Refrão)

Florescerá a justiça nos seus dias
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Ele dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da terra.
(Refrão)

Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes,
os reis da Arábia e de Sabá trarão suas ofertas.
Prostrar-se-ão diante dele todos os reis,
todos os povos o hão de servir.
(Refrão)

Socorrerá o pobre que pede auxílio
e o miserável que não tem amparo.
Terá compaixão dos fracos e dos pobres
e defenderá a vida dos oprimidos. 
(Refrão)



LEITURA II Ef 3, 2-3a.5-6
Os gentios recebem a mesma herança prometida

O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa.
Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor.


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.
Palavra do Senhor.



ALELUIA Mt 2, 2
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vimos a sua estrela no Oriente
e viemos adorar o Senhor. Refrão



EVANGELHO Mt 2, 1-12
«Viemos do Oriente adorar o Rei»

Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as conceções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T.
Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.
Palavra da salvação.



Anúncio da Páscoa e das festas móveis

Onde é costume, ou se considere oportuno, podem anunciar-se, depois do Evangelho, as festas móveis do ano corrente. O diácono ou o presbítero, ou um cantor anuncia-as do ambão, segundo um antigo costume da santa Igreja, deste modo:
Irmãos caríssimos,
a glória do Senhor manifestou-se
e sempre se manifestará no meio de nós
até ao seu retorno.
Na sucessão dos tempos e das festas
recordamos e vivemos
os mistérios da salvação.
O centro de todo o Ano litúrgico
é o Tríduo do Senhor
crucificado, sepultado e ressuscitado,
que culminará no domingo de Páscoa, dia ... de março (abril) .
Em cada domingo,
Páscoa da semana,
a santa Igreja torna presente
este grande acontecimento,
no qual Cristo venceu o pecado e a morte.
Da Páscoa procedem todos os dias santos:
as Cinzas, início da Quaresma, dia ... de fevereiro (março),
a Ascensão do Senhor, dia ... de maio (junho),
o Pentecostes, dia ... de maio (junho)
e o primeiro domingo do Advento, dia ... de novembro (dezembro).
Também nas festas da santa Mãe de Deus,
dos apóstolos, dos santos
e na comemoração de todos os fiéis defuntos,
a Igreja peregrina sobre a terra
proclama a Páscoa do seu Senhor.
A Cristo
que era, que é e que vem,
Senhor do tempo e da história,
louvor e glória pelos séculos dos séculos.
R. Amen.



Diz-se o Credo.




ORAÇÃO UNIVERSAL (DOS FIÉIS)
Caríssimos cristãos: Oremos juntos ao Pai, que está nos céus, pedindo-Lhe que faça brilhar sobre os homens a sua luz de verdade e de vida, dizendo (ou: cantando), com alegria: 

R. Iluminai, Senhor, a terra inteira. 
Ou: Toda a terra Vos adore, Senhor Deus do Universo. 
Ou: Ouvi, Senhor, a nossa oração. 

1. Pela Igreja e por todos os seus filhos, para que sejam luz que ilumina, ao proclamarem as glórias do Senhor, oremos. 

2. Pelos bispos, presbíteros e diáconos, e por todos os anunciadores da Boa Nova, para que a tornem atraente em suas palavras, oremos. 

3. Pelos que não chegaram ainda à luz da fé, para que, seguindo a estrela de Belém, possam vir a adorar o Salvador, oremos. 

4. Por aqueles que, sem descanso e sem fadiga, trabalham pela concórdia e pela paz, para que a vejam despontar no horizonte, oremos. 

5. Por todos nós que aqui nos reunimos, para que aprendamos a saborear intimamente o mistério que nos foi dado a conhecer, oremos. 

(Outras intenções: crianças que vão comungar este ano pela primeira vez...). Senhor,nosso Deus e nosso Pai, a quem os homens não procurariam se antes não Vos tivessem encontrado, fazei que a nossa maneira de viver nos leve a contemplar a vossa glória. Por Cristo Senhor nosso.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para os dons da vossa Igreja,
que não Vos oferece ouro, incenso e mirra,
mas Aquele que por estes dons
é manifestado, imolado e recebido em alimento,
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.


Prefácio da Epifania do Senhor.

No Cânone romano diz-se o Em comunhão com toda a Igreja próprio da Epifania. Nas Orações eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Cf. Mt 2, 2
Vimos a sua estrela no Oriente
e viemos com presentes adorar o Senhor.



ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Iluminai-nos, Senhor,
sempre e em toda a parte com a vossa luz celeste,
para que possamos contemplar com olhar puro
e receber de coração sincero
o mistério em que por vossa graça participámos.
Por Cristo nosso Senhor.

Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene.

 











  Solenidade  -  Santa Maria, Santa Mãe deDeus  
D DIA MUNDIAL DA PAZ   
 -  Ano C  -  01/01/2025: 




Tema da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus:


Oito dias depois da celebração do Natal de Jesus, a liturgia convida-nos a olhar para Maria, a mãe de Deus (“Theotókos”), solenemente designada com este título no Concílio de Éfeso, em 431. Com o seu “sim” tornou possível a presença de Jesus nas nossas vidas e no nosso mundo.

Mas este dia é também o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada que queremos percorrer de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que nos abençoa e que conduzirá os nossos passos, com cuidado de Pai, ao longo deste Ano Novo.

Também celebramos o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, no primeiro dia de cada novo ano, se rezasse pela paz no mundo. Hoje, portanto, pedimos a Deus que nos dê a paz e que faça de cada um de nós testemunha e arauto da reconciliação e da paz.

As leituras que a liturgia deste dia nos propõe abraçam esta diversidade de temas e de evocações.

primeira leitura oferece-nos, através de uma antiga fórmula de bênção, a certeza da presença contínua de Deus ao nosso lado nos caminhos que percorremos todo os dias. Ele será sempre para nós fonte de Vida e de paz.

Na segunda leitura evoca-se o amor e o cuidado de Deus, mil vezes manifestados na história dos homens. Ele enviou o seu Jesus ao nosso encontro para nos libertar da escravidão e para nos tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”).

Evangelho mostra como a presença de Deus na nossa história é fonte de alegria e de esperança para todos os homens e mulheres, mas particularmente para os pobres e os marginalizados. Sugere ainda que Maria, a mãe de Jesus, é o modelo do crente que, em silêncio e sem espalhafato, acolhe as propostas de Deus, guarda-as no coração e deixa-se guiar por elas.


ANTÍFONA DE ENTRADA
Salve, Santa Mãe, que destes à luz o Rei do céu e da terra.

Ou: Cf. Is 9, 1.5; Lc 1, 33

Hoje sobre nós resplandece uma luz: nasceu o Senhor.
O seu nome será Admirável, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.
E o seu reino não terá fim.



Diz-se o Glória.



ORAÇÃO DA COLETA
Senhor nosso Deus,
que, pela virgindade fecunda de santa Maria,
destes aos homens a salvação eterna,
fazei-nos sentir a intercessão daquela
que nos trouxe o Autor da vida,
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Num 6, 22-27
«Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei»

Recitada sobre o povo, que se havia reunido para o sacrifício da manhã, esta bênção sacerdotal é um augúrio de paz para os filhos de Israel. Esta «paz», que em si concentra todos os bens, é um dom de Deus. Invadiu o mundo com o Nascimento de Jesus, pois o Salvador, realizando em Si as promessas divinas de salvação, reconciliou-nos com o Pai e estabeleceu relações fraternais entre os homens. Mas esta Paz, que se fundamenta na Paternidade divina, é também uma conquista do homem. Na verdade, a paz, antes de ser uma realidade externa, é uma disposição interior. «Se antes não se travassem guerras em milhões de corações, também se não travariam no campo de batalha». Cada um de nós deve ser, pois, construtor da paz verdadeira.


Leitura do Livro dos Números
O Senhor disse a Moisés: «Fala a Aarão e aos seus filhos e diz-lhes: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo: ‘O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz’. Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei».
Palavra do Senhor.



SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6 e 8 (R. 2a)
Refrão: Deus Se compadeça de nós
e nos dê a sua bênção. Repete-se

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os seus caminhos
e entre os povos a sua salvação. 
(Refrão)

Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra.
(Refrão)

Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu temor aos confins da terra.
(Refrão)




LEITURA II Gal 4, 4-7
«Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher»

O Mistério da Incarnação realiza-se na plenitude dos tempos, no termo duma longa expectativa da humanidade, numa maravilhosa manifestação da benevolência divina. Em Cristo, com efeito, Deus cumula os homens de todas as bênçãos, concedendo-lhes a filiação divina e libertando-os da escravidão da lei mosaica.
Para produzir, porém, este duplo efeito, a Encarnação realiza-se pela via normal dos homens e da lei. Cristo aceita um nascimento humano e a submissão à lei. A lei situa-O na História da Salvação, na História do Seu Povo; Maria situa-O entre os homens, Seus irmãos, que vem libertar e salvar, tornando-os, à Sua semelhança, filhos do Pai.
Maria assume assim um papel insubstituível nesta revelação da Paternidade divina. É a Mãe de Deus, que concebe Seu Filho por obra e graça do Espírito Santo. É a Mãe da Igreja, Corpo de Cristo na terra.


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos. E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: «Abá! Pai!». Assim, já não és escravo, mas filho. E, se és filho, também és herdeiro, por graça de Deus.
Palavra do Senhor.




ALELUIA Hebr 1, 1-2
Refrão: Aleluia. Repete-se
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos,
Deus falou-nos por seu Filho. Refrão



EVANGELHO Lc 2, 16-21
«Encontraram Maria, José e o Menino.

E, depois de oito dias, deram-Lhe o nome de Jesus»
De todos aqueles que virão a ser adoptados em Cristo como filhos de Deus, os pastores são os primeiros a receberem a Boa Notícia da Salvação. É, porém, junto de Maria, Sua Mãe, a primeira crente, a totalmente disponível a Deus, que encontram o Salvador e, n’Ele, se encontram com Deus. A intervenção discreta de Maria ajudou-os, na verdade, a descobrir o verdadeiro rosto de Seu Filho.
«A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade, simultaneamente com a Encarnação do Verbo, por disposição da divina providência foi na terra a nobre Mãe do divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor – Cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É por esta razão nossa Mãe na ordem da graça» (LG., 61).


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Quando se completaram os oito dias para o Menino ser circuncidado, deram-Lhe o nome de Jesus, indicado pelo Anjo, antes de ter sido concebido no seio materno.
Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.



ORAÇÃO UNIVERSAL (DOS FIÉIS)
Irmãs e irmãos: Na solenidade da nossa Mãe santíssima, que deu à luz o Príncipe da Paz, invoquemos a sua intercessão, dizendo (ou: cantando), com alegria:
 
R. Rogai por nós. 

Santa Maria, Santa Mãe de Deus, Santa Virgem das Virgens. 
R. Rogai por nós. 
Mãe de Cristo, Mãe cheia graça, Mãe do Redentor. 
R. Rogai por nós. 
Virgem pobre e humilde, Filha de Sião, Serva do Senhor. 
R. Rogai por nós. 
Arca da Aliança, Porta do Céu, Estrela da manhã. 
R. Rogai por nós. 
Fonte de beleza, Esplendor da Igreja e Senhora nossa. 
R. Rogai por nós. 
Saúde dos enfermos, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos. 
R. Rogai por nós. Rainha do mundo, Rainha do Céu, Rainha da paz. 
R. Rogai por nós. 

(Outras invocações: Rainha das famílias, Rainha dos cristãos, Senhora da alegria...). 
Deus, Pai de misericórdia, ouvi as súplicas dos vossos filhos e fazei que, por intercessão da Virgem Maria, nos dediquemos ao serviço do próximo aqui na terra e mereçamos ser recebidos no reino dos Céus. Por Cristo Senhor nosso.



ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que dais origem a todos os bens
e os levais à sua plenitude,
nós Vos pedimos,
nesta solenidade de santa Maria, Mãe de Deus:
assim como celebramos festivamente as primícias da vossa graça,
tenhamos também a alegria de receber os seus frutos.
Por Cristo nosso Senhor.

PREFÁCIO I DA Virgem Santa Maria
A Maternidade da Virgem santa Maria
Este prefácio diz-se nas Missas da Virgem santa Maria, especificando no lugar próprio o nome da celebração do dia, como se indica nas respetivas Missas.

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.


Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos
na memória (festa – solenidade) da Virgem santa Maria.
Pelo poder do Espírito Santo,
Ela concebeu o vosso Filho unigénito
e, sem perder a glória da sua virgindade,
deu ao mundo a luz eterna, nosso Senhor Jesus Cristo.
Por Ele, os anjos louvam a vossa majestade,
as dominações Vos adoram,
as potestades Vos reverenciam;
os céus, os espíritos celestes e os serafins Vos aclamam,
unidos em eterna exultação.
Permiti que nos associemos às suas vozes,
proclamando (cantando) humildemente o vosso louvor:
Santo, Santo, Santo.


No Cânone romano diz-se o Em comunhão com toda a Igreja próprio do Natal. Nas Orações eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria.



ANTÍFONA DA COMUNHÃO Heb 13, 8
Jesus Cristo, ontem e hoje e por toda a eternidade.



ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
recebemos com alegria os vossos sacramentos
nesta solenidade em que proclamamos
a Virgem santa Maria, Mãe do vosso Filho e Mãe da Igreja:
fazei que esta comunhão nos ajude a crescer para a vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene.




quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

 

    Sagrada Família  JESUS, MARIA e JOSÉ    
  ANO C  -  29/12/2024:



Tema da Festa da Sagrada Família:

O Deus que se vestiu de menino frágil e se apresentou aos homens no presépio de Belém encontrou abrigo numa família humana, a família de José e de Maria, dois jovens esposos de Nazaré, uma aldeia situada nas colinas da Galileia. Neste domingo, ainda em contexto de celebração do Natal do Senhor, a liturgia convida-nos a olhar para essa Sagrada Família; e propõe-nos que a vejamos como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares.

Evangelho leva-nos até aos átrios do Templo de Jerusalém, onde o jovem Jesus está a ouvir as discussões dos rabis sobre a Palavra de Deus. Confrontado com a preocupação de Maria e de José, que o procuravam aflitos, Jesus enuncia o princípio fundamental que norteia a sua existência: Deus é o princípio, o centro e o fim de toda a sua vida; Ele fará sempre tudo para estar com Deus, para escutar Deus, para obedecer a Deus, para viver ao ritmo de Deus. Aliás, foi isso que Ele aprendeu com Maria e com José. A Família de Nazaré é uma família que se constrói à volta de Deus e do seu projeto.

segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram o convite para ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura. 



ANTÍFONA DE ENTRADA Lc 2, 16
Os pastores vieram a toda a pressa
e encontraram Maria, José e o Menino deitado no presépio.



Diz-se o Glória.



ORAÇÃO DA COLETA
Senhor, Pai santo,
que na Sagrada Família nos destes um modelo de vida,
concedei que, imitando as suas virtudes familiares
e o seu espírito de caridade,
possamos um dia reunir-nos na vossa casa
para gozarmos as alegrias eternas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.



LEITURA I Sir 3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)
«Aquele que teme a Deus honra os seus pais»

A palavra de Deus faz o elogio da vida familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, quis nascer e viver numa família humana. Foi ela a primeira família cristã, modelo, a seu modo, de todas as demais. O amor de Deus em todos os membros de uma família é condição fundamental para o crescimento, em paz, de todos os que nela nascem e vivem, como no quadro que o sábio nos apresenta nesta leitura.


Leitura do Livro de Ben-Sirá
Deus quis honrar os pais nos filhos e firmou sobre eles a autoridade da mãe. Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados e acumula um tesouro quem honra sua mãe. Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos e será atendido na sua oração. Quem honra seu pai terá longa vida, e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe. Filho, ampara a velhice do teu pai e não o desgostes durante a sua vida. Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes, tu que estás no vigor da vida, porque a tua caridade para com teu pai nunca será esquecida e converter-se-á em desconto dos teus pecados.
Palavra do Senhor.




SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128), 1-2.3.4-5 (R. cf. 1)
Refrão: Felizes os que esperam no Senhor
e seguem os seus caminhos. Repete-se

Ou: 

Refrão: Ditosos os que temem o Senhor,
ditosos os que seguem os seus caminhos. Repete-se

Feliz de ti, que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem.
(Refrão)

Tua esposa será como videira fecunda,
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa.
(Refrão)

Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém,
todos os dias da tua vida. 
(Refrão)



LEITURA II Col 3, 12-21
A vida doméstica no Senhor.

Desde o princípio que os cristãos compreenderam que a sua fé se deve manifestar em toda a sua vida e muito particularmente na vida de família; esta pode ter sempre diante dos olhos a Sagrada Família de Nazaré, que constituiu a melhor experiência do que devem ser as nossas famílias.


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Irmãos: Como eleitos de Deus, santos e prediletos, revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, se algum tiver razão de queixa contra outro. Tal como o Senhor vos perdoou, assim deveis fazer vós também. Acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição. Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados para formar um só corpo. E vivei em ação de graças. Habite em vós com abundância a palavra de Cristo, para vos instruirdes e aconselhardes uns aos outros com toda a sabedoria; e com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão. E tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus Pai. Esposas, sede submissas aos vossos maridos, como convém no Senhor. Maridos, amai as vossas esposas e não as trateis com aspereza. Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor. Pais, não exaspereis os vossos filhos, para que não caiam em desânimo.
Palavra do Senhor.




ALELUIA Col 3, 15a.16a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Reine em vossos corações a paz de Cristo,
habite em vós a sua palavra. Refrão



EVANGELHO Lc 2, 41-52
Jesus é encontrado por seus pais no meio dos doutores

Um dos poucos episódios que os Evangelhos nos contam da vida da Sagrada Família de Nazaré mostra-nos a orientação profunda de Jesus para o Pai celeste e a descoberta progressiva que Maria e José iam fazendo da pessoa e do mistério de Jesus. Assim há de ser o progresso contínuo da vida da família cristã, vivida ela também sempre em relação a Jesus.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.
Palavra da salvação.

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Leituras facultativas



LEITURA I 1 Sam 1, 20-22.24-28
«Samuel será consagrado ao Senhor todos os dias da sua vida»

Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias, Ana concebeu
e, passado o tempo, deu à luz um filho,
a quem pôs o nome de Samuel, dizendo:
«Eu o pedi ao Senhor».
Elcana, seu marido, foi ao santuário com toda a sua família,
oferecer ao Senhor o sacrifício anual
e cumprir o seu voto.
Ana não foi, mas disse ao marido:
«Só irei quando o menino estiver desmamado;
então o levarei para o apresentar ao Senhor
e lá ficará para sempre».
Depois de o ter desmamado, tomou-o consigo
e, levando um novilho de três anos,
três medidas de farinha e um odre de vinho,
conduziu-o à casa do Senhor, em Silo.
O menino era muito pequeno.
Imolaram o touro e apresentaram o menino a Heli.
Ana disse-lhe:
«Ouve, meu senhor.
Por tua vida, eu sou aquela mulher
que esteve aqui orando ao Senhor na tua presença.
Eis o menino por quem orei:
o Senhor ouviu a minha súplica.
Por isso também eu o ofereço
para que seja consagrado ao Senhor
todos os dias da sua vida».
E adoraram o Senhor.
Palavra do Senhor.



SALMO RESPONSORIAL Salmo 83 (84), 2-3.5-6.9-10 (R. cf. 5a)
Refrão: Felizes os que moram na vossa casa, Senhor. Repete-se

Como é agradável a vossa morada,
Senhor dos Exércitos!
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu coração e a minha carne exultam no Deus vivo.
(Refrão)

Felizes os que moram na vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que trazem no coração os caminhos do santuário.
(Refrão)

Senhor, Deus dos Exércitos, ouvi a minha prece,
prestai-me ouvidos, ó Deus de Jacob.
Contemplai, ó Deus, nosso protector,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
(Refrão)



LEITURA II 1 Jo 3, 1-2.21-24
«Chamamo-nos e somos filhos de Deus»

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Vede que admirável amor o Pai nos consagrou
em nos chamar filhos de Deus.
E somo-lo de facto.
Se o mundo não nos conhece,
é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus
e ainda não se manifestou o que havemos de ser.
Mas sabemos que, na altura em que se manifestar,
seremos semelhantes a Deus,
porque O veremos como Ele é.
Caríssimos, se o coração não nos acusa,
tenhamos confiança diante de Deus
e receberemos d'Ele tudo o que Lhe pedirmos,
porque cumprimos todos os seus mandamentos
e fazemos o que Lhe é agradável.
É este o seu mandamento:
acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo,
e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou.
Quem observa os seus mandamentos
permanece em Deus e Deus nele.
E sabemos que permanece em nós
pelo Espírito que nos concedeu.
Palavra do Senhor.



ALELUIA cf. Actos 16, 14b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Abri, Senhor, o nosso coração,
para recebermos as palavras do vosso Filho. Refrão



EVANGELHO Lc 2, 41-52
Jesus é encontrado por seus pais no meio dos doutores


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém,
pela festa da Páscoa.
Quando Ele fez doze anos,
subiram até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos,
o Menino Jesus ficou em Jerusalém,
sem que seus pais o soubessem.
Julgando que Ele vinha na caravana,
fizeram um dia de viagem
e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos.
Não O encontrando,
voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Passados três dias,
encontraram-n’O no templo,
sentado no meio dos doutores,
a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos aqueles que O ouviam
estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas.
Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados;
e sua Mãe disse-Lhe:
«Filho, porque procedeste assim connosco?
Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura».
Jesus respondeu-lhes:
«Porque Me procuráveis?
Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?».
Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse.
Jesus desceu então com eles para Nazaré
e era-lhes submisso.
Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração.
E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça,
diante de Deus e dos homens.
Palavra da salvação.

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Quando esta festa se celebra no domingo, diz-se o Credo.



ORAÇÃO UNIVERSAL (DOS FIÉIS)
Caríssimos irmãos e irmãs: Na festa da Família de Nazaré, invoquemos a Deus nosso Pai, pedindo-Lhe que proteja e ilumine todas as famílias do mundo, dizendo (ou: cantando), com alegria:

R. Renovai, Senhor, todas as famílias. 
Ou: Ouvi-nos, Senhor. 
Ou: Protegei, Senhor, todas as famílias. 

(Confiar as intenções, segundo o seu conteúdo, a pessoas de idade e sexo diferente) 

1. Para que a santa Igreja, nossa mãe, apresente o rosto de uma verdadeira família, onde se saiba amar, perdoar e acolher, oremos. 

2. Para que, em todas as famílias do nosso tempo, cresça o gosto e a procura da verdade e haja fome e sede do Deus vivo, oremos. 

3. Para que as famílias cristãs de toda a terra façam da celebração da Páscoa, como no lar de Nazaré, a grande festa de todos os seus membros, oremos. 

4. Para que os pais cristãos e os seus filhos façam de suas famílias lares de paz e verdadeiras Igrejas domésticas, oremos. 

5. Para que os nossos irmãos que Deus já chamou a Si e que acreditaram no nome do seu Filho d’Ele recebam tudo quanto desejaram, oremos. 

(Outras intenções: desempregados; os que não têm casa; fiéis defuntos...). Senhor Deus, que em Jesus, Maria e José nos destes uma imagem viva da vossa eterna comunhão de amor, enchei de graça e sabedoria todas as famílias do mundo. Por Cristo Senhor nosso.



ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Nós Vos oferecemos, Senhor,
este sacrifício de reconciliação
e humildemente Vos suplicamos,
pela intercessão da Virgem Mãe de Deus e de são José,
que confirmeis as nossas famílias
na vossa graça e na vossa paz.
Por Cristo nosso Senhor.


Prefácio I-III do Natal do Senhor.
No Cânone romano diz-se o Em comunhão com toda a Igreja próprio. Nas Orações eucarísticas II e III faz-se também a comemoração própria do Natal.



ANTÍFONA DA COMUNHÃO Cf. Br 3, 38
Deus apareceu na terra
e começou a viver no meio de nós.



ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pai de misericórdia,
que nos alimentais neste divino sacramento,
dai-nos a graça de imitar continuamente
os exemplos da Sagrada Família,
para que, depois das provações desta vida,
vivamos na sua companhia por toda a eternidade.
Por Cristo nosso Senhor.